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A ideia de que “as pessoas não deixam empregos, deixam chefes” tornou-se cada vez mais prevalente no mundo corporativo moderno. Segundo um estudo recente conduzido pela Universidade de Stanford, quase 75% dos funcionários relatam que seus chefes são a parte mais estressante de seus trabalhos. A liderança tóxica, com comportamentos abusivos, autocráticos, narcisistas ou negligentes, pode ter impactos devastadores na moral, produtividade e retenção de talentos de uma organização.
O dano causado por um líder tóxico se estende muito além do desempenho individual. De acordo com uma pesquisa publicada no Journal of Applied Psychology em 2023, a liderança tóxica pode criar um ambiente de trabalho tóxico como um todo, levando a um aumento na rotatividade de funcionários, uma diminuição na satisfação no trabalho e um aumento nos níveis de estresse e doenças relacionadas ao trabalho.
Nesse cenário, a demissão da liderança tóxica pode ser uma decisão difícil, mas necessária para preservar a saúde e a integridade do local de trabalho.
O primeiro passo é identificar a toxicidade. Os líderes tóxicos costumam criar um ambiente de trabalho caracterizado por medo, intimidação, falta de confiança e baixa moral. Comportamentos como humilhar os funcionários, atribuir culpa injustamente, ignorar ou rebaixar as contribuições dos membros da equipe, agir de maneira imprevisível e incoerente, são sinais claros de toxicidade na liderança.
Uma vez identificada a liderança tóxica, é importante abordar o problema diretamente, oferecendo feedback construtivo e a oportunidade de mudança e crescimento. Em alguns casos, treinamento de liderança, coaching executivo ou mediação de conflitos podem ser ferramentas úteis para corrigir o comportamento tóxico.
No entanto, se os padrões de comportamento não melhorarem, a demissão pode ser a única opção viável. A decisão de demitir um líder tóxico deve ser tomada com cuidado, considerando-se as possíveis repercussões legais e a comunicação adequada à equipe afetada.
A demissão de um líder tóxico pode enviar uma mensagem clara de que a empresa valoriza a integridade, o respeito e o bem-estar de seus funcionários. Além disso, abre a oportunidade para a empresa reconstruir a cultura organizacional e implementar lideranças mais eficazes e saudáveis.
Em um mundo cada vez mais consciente dos efeitos prejudiciais do estresse e do esgotamento no trabalho, abordar e eliminar a liderança tóxica não é apenas moralmente certo, mas também uma decisão de negócios estratégica e acertada.
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